Por Tatiane Montefusco
E se eu estiver completamente errada me diga....
Grite em alto e bom som mesmo que isso me machuque...
Como se não houvesse outra maneira de acordar...
Como o exemplo que temos no planalto...
Como somos aquilo que pensamos e seremos aquilo que nem podemos imaginar...
Eu sou o espertinho da esquina, que se veste de terno e suplica seu voto..
Eu sou aquele que pede a esmola de uma vida, acreditando que existe algum tipo de vantagem....
Eu sou aquele que cala quando deveria falar e que acredita que merece a gota ao invés do mar...
Eu quero ser a águia que voa plenamente,sem tempo recortado sem pressa para voltar......
quinta-feira, 30 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
VITÓRIA
Por Tatiane Montefusco
Carlos esperava com certo ar de angústia naquele bar a mais de uma hora e nada...olhava o relógio de 5 em 5 segundos, checava no celular se havia alguma mensagem perdida, mas ligar não ligava, jamais daria esse gostinho. Pediu a terceira cerveja gelada e um outro copo americano e esperou, quando finalmente aceitou que havia levado um bolo se sentiu um ótario, levantou logo da cadeira já pedindo a conta, quando ela apareceu. O cabelo preto ondulado não cobria os ombros mas destacava os olhos castanhos quase esverdeados, os fios dos cachos as vezes se enroscavam nos lábios compridos, o vestido vermelho de alças finas ressaltava as qualidades e escondia os defeitos afunilando estratégicamente na cintura até a metade das coxas, deixando as pernas grossas a mostra.
Carlos esperava com certo ar de angústia naquele bar a mais de uma hora e nada...olhava o relógio de 5 em 5 segundos, checava no celular se havia alguma mensagem perdida, mas ligar não ligava, jamais daria esse gostinho. Pediu a terceira cerveja gelada e um outro copo americano e esperou, quando finalmente aceitou que havia levado um bolo se sentiu um ótario, levantou logo da cadeira já pedindo a conta, quando ela apareceu. O cabelo preto ondulado não cobria os ombros mas destacava os olhos castanhos quase esverdeados, os fios dos cachos as vezes se enroscavam nos lábios compridos, o vestido vermelho de alças finas ressaltava as qualidades e escondia os defeitos afunilando estratégicamente na cintura até a metade das coxas, deixando as pernas grossas a mostra.
O garçom se aproximava de Carlos com a conta quando foi
atropelado por um tsunami caindo sobre Carlos, em um abraço forte de quando as mãos
deslizam pelas costas e se encontram do outro lado, em um aperto sem folêgo
como se tivesse corrido a São Silvestre para chegar até ali, e ele acabou por
pedir outra cerveja.
-Demorei???
-Não, que isso!
-Desculpa, trânsito horrível! Que chuva hein, essa
cidade está cada vez pior!
Foram as últimas palavras proferidas naquela noite,
que terminou em um quarto qualquer de um hotelzinho vagabundo,Carlos acordou
com a moça da limpeza batendo a porta e do resto nem sinal. Ficou furioso, se
sentiu usado e inacreditavelmente idiota.
-Mais uma vez, que merda!!!
A quase três anos vivendo essa ladainha não saberia
distinguir de quem sentia mais raiva, de si mesmo ou dela, pagou a conta e foi
embora. No dia seguinte encontraram-se na copa do escritório e conversaram normalmente
como fazem os colegas de trabalho. Vitória nunca fazia comentários sobre sua
vida íntima, qualquer assunto contrário ao trabalho era ignorado ou
simplesmente interposto por um outro assunto. A notória fama que se adquiri por
agir com autonomia, nesse caso, não chegou aos ouvidos de Carlos, ele
desconfiava que provavelmente não era o único mas como não costumavam trocar mais
que duas palavras em tanto tempo, restava apenas a incerteza.
Jurou e fez promessa a todos os santos que conhecia de
nunca mais atender ao telefone, responder a mensagens e estar a disposição 24
horas. Aceitava qualquer convite para sair, de balada rave a festa de criança,
não teria mais critérios em relação a mulher alguma, fosse simplesmente mulher
era forte candidata a preenchar a vaga aberta em sua vida.
Em uma dessas investidas conheceu Laura, moça bonita e
inteligente, se encaixava de certa forma no esteriótipo da loira perfeita para
desfilar por aí. Carlos e Laura conversavam e se davam muito bem, iam ao cinema,
ao teatro, a restaurantes conhecidos, foram juntos a algumas festas de amigos, faltava
apenas um pedido mais direto para oficializar o namoro que poderia acontecer a
qualquer momento, até que o celular tocou.
Carlos olhou a chamada enfurecido e estava determinado
a não atender, colocou o celular no modo silencioso trancando dentro da gaveta
de sua mesa, e assim ficou até o final do expediente. As 18:00 organizou as
pastas e arquivos para a reunião do dia seguinte, desligou o computador e a
fonte que estava debaixo da mesa, quando se levantou sentiu novamente aquele
abraço forte imobilizando seus movimentos...não se sabe ao certo os efeitos de
uma mulher cafageste a única certeza é que Laura ficou esperando até hoje!
sábado, 18 de maio de 2013
Libertá
Se quem eu sou não te agrada, a porta da rua estará sempre aberta.....
Não podem existir correntes, a liberdade sabe o que faz
Qualquer exigência restringe o afeto,
... O que é verdadeiro vem do caminho reto é direto sem rodeios
É deslizar sem esforço algum
Se eu não estiver na ressonância do meu amparo, em uma visão pobre
O MEDO SIM será o comando da minha vida,
Eu vejo e sou capaz de reduzir a algo irrelevante toda essa bondade
O desejo é experimentar a Vida, sem angústias para te aprisionar!!!
Não podem existir correntes, a liberdade sabe o que faz
Qualquer exigência restringe o afeto,
... O que é verdadeiro vem do caminho reto é direto sem rodeios
É deslizar sem esforço algum
Se eu não estiver na ressonância do meu amparo, em uma visão pobre
O MEDO SIM será o comando da minha vida,
Eu vejo e sou capaz de reduzir a algo irrelevante toda essa bondade
O desejo é experimentar a Vida, sem angústias para te aprisionar!!!
terça-feira, 14 de maio de 2013
A VIDA DE SUZANA
Por Tatiane Montefusco
Suzana quer ser livre e isso é tudo, ficou
horas na frente o computador, saiu para tomar um café, ler uma revista,
observou pessoas na rua, ligou para um amigo. No momento a única coisa em que
Suzana sentia prazer era em conversar com pessoas, conhecer lugares, gostava de
ficar de fora participando da vida por escolha não como um obrigação. As
exigências eram muitas, tudo tinha que ser perfeito, de repente, em meio a
multidão que se acumulava nas estações de metro durante a manhã,Suzana se
sentiu como gado indo para o abate. Você já viu como é o gado indo para o
abate? Alguns deles sorri, vai cantando uma música ou dispersos formando
desenhos aleatórios?
Os convites para festas e passeios se
acumulavam, a vida de Suzana estava assim, meio jogada a escanteio, ela não
sentia a menor empatia pelo que fazia,
tão pouco sabia como se livrar disso. Tentava de todas as formas alternativa e convencionais encontrar uma solução, Suzana amava o teatro e as artes em
geral, conseguiu um emprego na equipe de produção de um amigo, mais isso não
lhe rendia nada, então aquela rotina de ganha pão teria que continuar.
De fato Suzana sempre foi muito avoada, tinha
uma imaginação fértil, se viu morando sozinha logo cedo e conhecendo outros
países, como roadie em uma banda, garçonete em um Bar Show, dando aulas de
teatro, Suzana se viu muito lá fora, qualquer coisa que fizesse seu corpo se
movimentar para que a cabeça ganhasse um refresco. Que tédio ficar sentada o
dia todo em uma cadeira, que chatice participar de reuniões extensas e inúteis,
que aborrecimento ter que lidar com competição e boicotes, a histeria e paranoia alheia, gente sempre desconfiada, folgada e mau humorada.
Suzana deseja ir a festa do Oscar, escrever um
bom livro, um roteiro, megalomaníaca quer atingir corações em todos
os cantos do mundo, fazer um trabalho que fizesse a diferença que movimenta se
mentes, Suzana quer criar, inventar coisas, não tem a menor paciência com
coisas pequenas de pessoas a tarefas. Mas existe um monstro escondido, feio e
sabotador que geralmente coloca tudo a perder, ela fica sem ação, mesmo que
placas de neon gritassem em seus ouvidos a direção certa, mesmo assim ela não
seria capaz de ouvir. Agora, Suzana deseja profundamente se libertar de
qualquer amarra, quer ter tempo e sentir a direção certa, apesar de ter
sufocado seus desejos o coração mesmo amordaçado faz barulho, e esse ruído
constante não a deixa em paz.
Suzana quer escrever besteira e dar risada com
bobagens, quer ganhar dinheiro fazendo as pessoas felizes, fugir desse mundo
burocrático ter contato mínimo com esse medo morbido que rege a vida das
multidões,Suzana quer ser Suzana em tempo integral sem medo e sem necessidade de
pensar de um jeito e agir de outro....ela quer ser livre, Suzana nasceu para as
artes, mas não tem nenhum talento latende, nada em especial, é necessário
estudo, empenho , persistência e coragem. Ela quer perder o controle mas existe
um monstro escondido que tem ser eliminado e sumir AGORA! O grande
sabotador.....
segunda-feira, 13 de maio de 2013
DESINTOXICANDO-SE DAS EMOÇÕES VENENOSAS
sexta-feira, 10 de maio de 2013
AVE ROSÂNGELA
Por Tatiane
Montefusco
Rosângela nunca sonhou em ser mãe, mas aconteceu,
Lucas ainda dormia ao lado dela e nunca
se acostumou a cama pequena própria para sua idade, todas as tentativas de
colocar o garoto em outro quarto não funcionaram, fossem as crises de choro ou
a insônia o menino consumia todas as horas em que a mãe não trabalhava fora de
casa. Acostumada a essa rotina Rosângela havia engordado uns 20 kilos durante a
gravidez, apesar de pouco vaidosa o semblante cansado era bastante acentuado e
o mau humor constante, ás vezes descontava no menino pois a paciência foi
diminuindo ao passar do tempo, mas nunca havia sido agressiva ou relapsa, Lucas
era forte, bonito e saúdavel.
Naquela sexta-feira Rosângela não se aguentava em pé
no onibus de volta para casa, a jornada de trabalho dupla era assegurada uma
vez que o que terminasse no escritório começava em casa, apesar de duas pessoas
em um cômodo não ocuparem muito espaço, o espaço se fazia imenso diante da
bagunça acumulada durante a semana e do tanque cheio de roupa para lavar.
Rosângela largou a bolsa na cama e foi direto para o tangue, passaram seis,
sete , oito da noite e nem sinal do menino, geralmente na sexta-feira ele sempre chegava entre dezoito e dezenove
horas porque a madrinha Cecilia ajudava muito cuidando do menino até a mãe
chegar em casa.
Rosângela pegou a bolsa e foi buscar o filho na casa
da madrinha Cecília na rua de baixo, ao tocar a campainha Cecilia abriu a porta
surpresa:
Cecilia: Ué, o que você tá fazendo aqui?
Rosangela: Eu vim buscar o Lucas.
Cecilia: Mas o Lucas não está comigo, a perua não
passou aqui em casa para deixa ele não!
Rosangela empalideu como um Iceberg: Como não
apareceu? Como assim? E você não me avisa, não me liga??
Cecilia: Desculpa Rosangela eu pensei que você tivesse
pegado o menino mais cedo.
Não havia para onde ligar, a escolinha da prefeitura
fechava ás quinze horas, Rosangela foi direto para a Delegacia mais próxima e
fez o boletim de ocorrência, deu a descrição do menino com detalhes, os olhos
castanhos claros, um metro e vinte de altura, cabelos castanhos encaracolados,
pele parda, descreveu o uniforme e o trajeto que o menino fazia todos os dias e
esperou. Na segunda-feria foi até a escolinha, conversou com a diretora, a
professora os coleguinhas, ninguém viu Lucas sair ou entrar em qualquer. A polícia
interrogou o tio da perua e todas as
pessoas que estavam envolvidas na rotina do menino e nada.
Durante oito meses Rosângela procurou em hospitais,
IML, lugares próximos, rodoviárias, aeroportos, conversou com estranhos,
conhecidos, procurou ajuda em ONG’s, espalhou cartazes em escolas, nas redes
sociais e até apareceu em um programa de televisão contado sua história com
fotos e descrições, no aniversário de nove anos do menino fez um bolo decorado
com carrinhos, acendeu a vela, cantou parabéns e chorou. Chorou por um dia ter
desejado que o filho sumisse, por ter desejado que ele não nascesse, por ter lamentado
em abrir mão de muitas coisas, por nem saber quem era o pai, sentiu o chão se
abrindo aos seus pés, perdeu o emprego por passar tempo demais a procura do
menino, perdeu o sono, a alegria e a vontade de viver... Rosângela nunca quis ser
mãe.....
quarta-feira, 8 de maio de 2013
AIR
Don’t ask me about tomorrow
I still have no answer for that minute after now
It wouldn’t be amazing to see things more clearly since the early
years?
You push me to take a decision,
You say I’m getting old and need to make my mind in some direction
And I go crazy, striking against the clock time
Do I have to fulfill which expectations?
Am I eligible to be part of your life?
Sorry, if I am somehow late and the questions are getting bigger than
the answers
A stranger told me last night, the best thing you should do is living for
today
Because the moment after that it won’t change the scenario
Sometimes, don´t you feel desperate with a simple desire to disappear?
But then, I remember my name
The last time we spend together
Light me up with a smile, so I can recognize you on the mirror
Remind me of now, the minute I‘ve lost thinking about the future
Only to please to whom?
terça-feira, 7 de maio de 2013
COMADRE
Por Tatiane Montefusco
Carlos não chegava em casa
antes das 11:00, a única explicação era o estress em que estava por causa da crise em sua empresa,
a meses a imobiliaria não vendia nada, qualquer negociação mal dava para pagar
as despesas atrasadas e o aluguel do espaço. Já havia demitido a recepcionista
e colocou sua prima de 15 anos para ajudar, os corretores também não se
animavam mais. Manuela também não deixava barato e a pergunta era sempre a
mesma para o marido : Onde você estava, me fazendo de otária?
No aniversário de 35 anos de
Eduardo seu melhor amigo bebeu e chorou até soluçar, o coitado não sabia mais o
que fazer estava pensando até em pegar um empréstimo com agiotas, compadecida a
mulher de Eduardo e sua comadre fez uma proposta.
Estela : Olha Carlos, eu to parada em casa recebendo
seguro desemprego e ainda tenho uma graninha da rescisão, vamos virar sócios na
imobiliária? Eu entro com essa grana e
você me ensina os macetes do negócios.
Carlos enxugou as lágrimas e
agradeceu, afinal era um folêgo maior para os negócios e começaram a trabalhar juntos na semana
seguinte. De fato, a princípio Estela não demonstrava muita habilidade com
vendas , nem mesmo em lidar com o público, trabalhou a maior parte de sua vida
em um pequeno escritório de contabilidade na área adminsitrativa. Mesmo assim a
empolgação foi tanta que as vendas aumentaram consideravelmente, nos primeiros
seis meses foi tudo muito bem e novamente Carlos começava a chegar em casa lá
pelas 11:00 da noite.
Manuela esperava até ele
chegar , mas em pleno no domingo a briga
foi tão intensa acordando as crianças quee assustadas correram aos prantos para
a sala. Sim, Manuela era ciumenta mais segurou a onda nos últimos anos e não se
deixava abater por nada, nunca fez questão de luxos e mimos, ambos construiram
a casa vendendo o almoço para comprar a janta e sem deixar faltar nada para as
crianças. Carlos além de voltar tarde todos os dias já não fazia questão de dar
atenção a esposa, começou até a empurrar a responsabilidade do deficit de
atenção para os filhos, como se eles tivessem a obrigação de compensar a mãe
por tanta dedicação.
Na segunda- feira o telefone
toca e Manuela larga a louça na pia para atender, do outro lado da linha uma
voz de mulher diz: Seu marido tem um caso com a minha filha!!! Manuela
congelou, era possível ver as veias de sangue em seu rosto e através dos olhos,
as mãos trêmulas colocaram o fone no gancho e imediatamente o barraco estava
armado.
Catarina a filha mais nova
chegou em casa da escola e viu sua tia segurando a mão da mãe em prantos, ambas
sentadas no sofá, a choradeira era tanta que ninguém percebeu a garota por ali,
de repente um outro parente chega e leva as duas embora, a menina continuou em
pé na cozinha por alguns instante quando a perua trazendo o irmão caçula chegou
fazendo barulho e ficaram em casa sozinhos até o dia amanhecer. Outra vez as
crianças foram acordadas aos gritos, mas agora era a mãe colocando o pai para
fora de casa e jogando suas roupas no meio da rua, aos berros ela dizia
palavrões e ele sem reação recolheu tudo e foi embora.
Durante os próximos anos não
ouviram falar nem do pai ou da mãe,
Manuela em um ataque de fúria arrumou as próprias malas e também deixou a casa.
As crianças foram abrigadas pela tia, mas de fato passavam a maior parte do tempo sozinhas, quando Catarina completou 26
anos fez questão de fazer uma festa de arromba em casa, estava a um passo de receber
seu diploma de Psisquiatria.
Seu irmão Mauricio estava no
segundo ano de odontologia, ambos não falando muito com seus pais, a mãe tentou
se aproximar mais nos útlimos anos depois que Mauricio adoeceu e o pai nunca se
manifestou, ás vezes a vizinha do andar de cima contava para Catarina que um carro
preto de vidros fumê ficava horas do
outro lado da rua no mesmo ângulo de sua janela, como quem espera alguém
aparecer. Catarina deu de ombros, pensou que tanto barulho não poderia ter sido
por nada. Quem em sã consciência teria largado a família pela própria comadre
em favor de uns trocados e não seria hoje imensamente feliz.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
PRÓPRIO
Por Tatiane Montefusco
Ninguém se apresentará para preencher seu coração
A única pessoa a que ele pertence está ai
E quando o vento for mais forte e gelado é hora de ser o próprio sol
Quando se espera por mais, já existe algo intenso no vazio
Uma luz, um sonho, a dimensão exata de toda presença
E nesse momento não há abandono ou perda
Ninguém se apresentará para preencher seu coração, ele já se forma pulsante
E desconhece o sofrimento, se alimenta da própria existência
As expectativas frustadas se acumulam, mas o calor faz tudo desaparecer
Enquanto se espera para caminhar de mãos dadas pode ser que nada aconteça
Todas as descobertas apontam para uma mentira, a fé distorcida se confunde com a vaga realidade
Os gritos de desespero escondem o medo do desconhecido
De repente se deu conta do quanto evitou a própria vida, sem saber exatamente porque
Não existe nada sem liberdade, não existe nada, sem a vontade própria do amor.
Ninguém se apresentará para preencher seu coração
A única pessoa a que ele pertence está ai
E quando o vento for mais forte e gelado é hora de ser o próprio sol
Quando se espera por mais, já existe algo intenso no vazio
Uma luz, um sonho, a dimensão exata de toda presença
E nesse momento não há abandono ou perda
Ninguém se apresentará para preencher seu coração, ele já se forma pulsante
E desconhece o sofrimento, se alimenta da própria existência
As expectativas frustadas se acumulam, mas o calor faz tudo desaparecer
Enquanto se espera para caminhar de mãos dadas pode ser que nada aconteça
Todas as descobertas apontam para uma mentira, a fé distorcida se confunde com a vaga realidade
Os gritos de desespero escondem o medo do desconhecido
De repente se deu conta do quanto evitou a própria vida, sem saber exatamente porque
Não existe nada sem liberdade, não existe nada, sem a vontade própria do amor.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
A ORQUESTRA DO LIXO
Admito que ainda sou meio descrente em relação a bondade humana e sua capacidade de transformar algo podre em belo, mas diante disso não há como resistir e encher o coração de alegria porque...Existe gente assim..mágica!!!!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Monthy Python - A Melhor Comédia do Mundo
Antes de Caceta e Planeta ou qualquer piadista de Stand-Up Comedy existia o Monthy Python um grupo inglês de talentosos roteiristas e atores onde para pegar a piada é necessário raciocinar!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)