Apartamento 116 - Web Série escrita e produzida por Lucas Pinheiro, para acompanhar as aventuras desses personagens é só clicar nos links abaixo:
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domingo, 31 de março de 2013
Lascas de Teatro - Por Carlos Eduardo Carneiro
http://lascasdeteatro.blogspot.com.br/
Carlos Eduardo Carneiro apresenta em seu Blog o que acontece no teatro da Capital Paulista entre outras considerações que nos fazem pensar sobre a arte apresentada nos palcos.
Carlos Eduardo Carneiro apresenta em seu Blog o que acontece no teatro da Capital Paulista entre outras considerações que nos fazem pensar sobre a arte apresentada nos palcos.
Reticências
http://biahsilva200.tumblr.com/
Blog de Biia Silva que assim como eu adora transformar seus pensamentos em palavras!
Blog de Biia Silva que assim como eu adora transformar seus pensamentos em palavras!
O CORPO
Por Tatiane Montefusco
O barulho do mar nos
ouvidos, a tormenta, a chuva forte, tempestade, as vezes abria os olhos e
enxergava o céu, o sol. As ondas gigantes e enfurecidas, a água gelada, a imensidão,
sentiu , calou - se, engolindo o choro...o coração parou por alguns segundos,
rendeu-se.
A correnteza levou para
longe o corpo frio que continuava em movimento frenético brigando com a vida
para não se afogar, xingando os demônios que surgiam pelo caminho, afastando os
velhos fantasmas. Encontrou destroços , um pedaço de vida qualquer, segurou firme, enquanto a maré
subia e descia, jogando o corpo pra cima
e pra baixo sem destino.
Meu corpo está dolorido,
minha alegria se escondeu de mim, meus
pés inchados ainda se movimentam, tenho pedras, neurônios não mais, vejo
coisas.As luzes se apagaram como as lembranças do sorriso solto, da
inocência, hoje o sonho confuso não me deixa dormir em paz. Eu sou o reflexo
pálido de alguém, observando a vida atrás da porta com a visão
desfocada,tateando em silêncio.Foi quando eu senti um aperto nas mãos, um afago
emprestado de um corpo cansado assim como o meu, e quando eu ouvi uma voz me chamando, me
pedindo , suplicando para voltar.
Os médicos haviam desistido,
foram as 72 horas mais angustiantes para a família, era a segunda vez em menos
de seis meses, ninguém compreendia ou queria entender. Não fizeram perguntas,
não ouve conversa, como em um passe de mágica a tragédia se apagou , como se as
palavras não ditas fossem o remédio que sanasse a dor. Os pulsos marcados, os
cortes nos braços, os olhos inchados e vermelhos , as vizinhas teriam comentado o tal do
acidente, se os barulho dos socos, se a força dos chutes e a frequências dos
gritos não deixassem isso claro.
quinta-feira, 28 de março de 2013
AQUILO...
Por Tatiane Montefusco
Aquilo que
se ouve
Aquilo que
se fala
Aquilo que
se sente
Aquilo que
se pensa
Como
cristal
Como uma
brisa
Como fogo
para água
Aquilo que
se faz
Aquilo que
se pede
Aquilo que
fica escondido
Como letras
minúsculas
Como o
silêncio forçado
Como o medo
ensinado
Como a voz
sufocada
Aquilo...que
deveria ser real.
De repente a necessidade de me expressar bateu a porta de uma força nada sutil, é necessário começar por algum lugar e ver no que dá!!!
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