Por Tatiane Montefusco
Sou livre,
mas não olho dos lados quando ando na rua
Sou livre,
e me agarro nas teclas decorando as letras misturadas em números
Sou livre,
e te deixo na espera publicando meu sangue sem medir minha língua
Sou livre,
desabafo gentilezas com pessoas estranhas, mas não lembro seu nome
Sou livre,
te carrego no bolso, te carrego nas costas, mas não tenho comigo
Sou livre,
diante da multidão
Sou livre e
pleno diante de qualquer verdade e fotografia
Sou livre,
das correntes de aço com correntes de fibra na velocidade da luz
Sou livre,
24 horas desmedidas, em qualquer lugar de qualquer maneira
Sou livre,
do contato humano, livre do abraço, do aperto de mão, livre do tempo em que
estou graças a modernidade!
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