Quais são os meus sonhos? Esqueci.
Sou apenas um emaranhado de dor agora, um imenso buraco negro.
Meus sonhos esquecidos, na fé que eram uma farsa.
Ao me ver não enxergava nada
Muitas vezes calada, fui perdendo a vos do meu coração.
Será que um dia eu tive um sonho ? Seria mesmo meu?
Um emaranho de lembranças e flashbacks isolados, será que aquele rosto era meu?
Nas sombras da minha memória preferi me esconder e abraçar a covardia de deixar para outro instante, ser.
Agora pueira do universo, eu não me reconheço
Deixei tantos começos, corri cansada, a mente sempre carrasca calando meu coração.
Quais são seus sonhos agora? Pergunta a velha sentada na frente do espelho.
Respondo: Tenho medo, uma enorme agônia, uma angúsita sem fim.
As minhas pernas bambas, as minhas olheiras roxas, a minha cabeça pesada....
Me sinto velha, de alma meio estragada, tentanto mais uma vez.
Me mergulho nesse mar de frustação,
a solidão querida, é quase uma amiga que me estende os braços
e me afogo, nesse abraço.
Tatiane : Paulo Altran, adorei sua última peça O Avarento de Moliere.
Paulo Altran: Obrigado, vou encenar outra.
Tatiane: Sério!? Quando? Como? Onde?
Paulo Altran: Em Breve, o elenco já está sendo selecionado.
Tatiane: Posso participar da audição?
Paulo Altran: Impossível. Você ainda não tem os pré-requisitos para tal.
Tatiane: Como assim? Sou formada, fiz várias apresentações amadores e tantas coisas mais. O que você quer afinal?
Paulo Altran: Obrigado, vou encenar outra.
Tatiane: Sério!? Quando? Como? Onde?
Paulo Altran: Em Breve, o elenco já está sendo selecionado.
Tatiane: Posso participar da audição?
Paulo Altran: Impossível. Você ainda não tem os pré-requisitos para tal.
Tatiane: Como assim? Sou formada, fiz várias apresentações amadores e tantas coisas mais. O que você quer afinal?
Paulo Altran: Alguém que esteja disponível, que em breve possa estar aqui comigo.
Tatiane: É,melhor não.Compreendo perfeitamente!